sábado, 27 de outubro de 2012

ESPANHA - Trabalho de alunos

ESPANHA Ericka Hipólito n.º11 Fernanda Souza n.º12 Marcella Pimentel n.º27 Mariana Jorge n.º28 Rafaela Fortes n.º36 Professor: Paulo 314 Edificações Rio de Janeiro Outubro de 2012 A Espanha foi a maior potência mundial no século XVI. A principal colonizadora do Novo Mundo, tornando o espanhol, a segunda língua mais falada do Planeta. A independência de suas colônias na América e seu descompasso em acompanhar a revolução industrial nos séculos XVIII e XIX foram, em grande parte, responsáveis pela decadência do Império Espanhol. Uma das características dos espanhóis é que são muito tradicionalistas. Antigamente, a Espanha era um local para onde os idosos de outros países vinham gozar as suas reformas nas regiões com sol. Atualmente, os jovens que fogem da vida moderna e estressada das grandes capitais mudam-se para viver uma vida mais tranquila. O estilo de vida espanhol tem a oferecer, gente simpática, um clima excelente, paisagens espetaculares e um estilo de vida muito tranquilo. • Política A política da Espanha é formada por condições administrativas, que funcionam graças a leis, dos órgãos legislativos. Ela é classificada como um país que possui a forma de Monarquia parlamentarista; esta forma de Governo exerce a maior parte da responsabilidade legislativa, e governamental das cortes gerais. O sistema parlamentarista é feito depois das eleições legislativas, para que o Rei de Espanha faça a proposta do Presidente do governo. O Rei pode dissolver as Cortes se não há um critério uniforme de governo sendo possíveis novas eleições. O Poder Legislativo do Estado está a cargo das Cortes Gerais, que representam o povo espanhol e controlam a ação do Governo. As Cortes são formadas por duas Câmaras: o Congresso dos Deputados e o Senado. Trata-se, por conseguinte, de um sistema parlamentar bicameral. Os deputados e os senadores são eleitos por quatro anos, embora exista a possibilidade de dissolução antecipada das Cortes por decisão do Presidente do Governo. O Poder Executivo é da competência do Governo. O Presidente do Governo, que o lidera, é eleito pelo Congresso dos Deputados. O Poder Judiciário. A Justiça, segundo a Constituição espanhola, emana do povo e é administrada, em representação do Rei, pelos Juízes e Magistrados. • Religião A constituição espanhola garante a liberdade de culto, sendo assim, as principais religiões praticadas são: catolicismo, ateísmo, agnosticismo, islamismo, protestantismo, mormonismo e Testemunhas de Jeová. O catolicismo é a religião predominante no país 77,3% dos espanhóis se consideram católicos, o ateísmo e o agnosticismo supõem 18,9% e outras religiões minoritárias 1,7%%. Enquanto a membros, a segunda religião em importância é a muçulmana. Santiago de Compostela é o lar espiritual de Espanha, e símbolo da igreja católica e foi considerado um patrimônio da humanidade, e muitos turistas vão a Espanha para conhecê-la. Na cidade de Granada, qualquer feriado nacional relacionado à religião é fantástico, porque todas as pessoas vão às ruas e vira um “tumulto”, mas é algo organizado, com comidas, música, interpretações, muita gente e alegria é o mínimo que se pode esperar. • Cultura A Espanha tem alta qualidade de ensino e renomadas instituições de ensino superior, como as universidades Autónoma de Madrid, Complutense de Madrid e de Santiago de Compostela, Navarra, Toledo, Valença e Barcelona, entre outras. A Universidade de Salamanca, fundada em 1218, por exemplo, teve ilustres alunos, como Miguel de Cervantes e Cristóvão Colombo. O país também foi berço de grandes nomes da arte moderna, como Picasso, Salvador Dalí e Antônio Gaudi, que deixaram suas obras presentes na arquitetura espanhola, como é possível notar em Barcelona. A cultura espanhola é uma cultura europeia, tendo recebido diversas influências. Tem suas origens nas culturas ibérica, celta, celtibera, latina, visigótica, católica romana, e islâmica. As várias manifestações refletiram diretamente em todos os campos culturais da Espanha: arte, tradições, literatura, língua e dialetos, música, gastronomia, entre outros. A definição de uma cultura nacional espanhola tem sido caracterizada pela tensão entre o Estado centralizado, além disso, a história da nação e de seu ambiente mediterrânico e atlântico desempenhou papéis fortes na formação de sua cultura. Assim, a Espanha é provavelmente mais conhecida pelas touradas e pelo flamenco. • Música e Dança Danças Típicas da Espanha Flamenco, Sevilhanas e Jota. O Flamenco surgiu na região de Andaluzia e é a junção do canto, a guitarra e a dança. A dança utiliza movimentos nos braços e nos punhos, sapateado, forte expressão facial e grande movimento das saias. As dançarinas sapateiam e batem palmas para dar ritmo à dança, que é embalada ao som dos músicos. O Flamenco termina em um movimento intenso da dançarina que deve passar uma expressão segura e forte. Sevilhanas, Dança típica da cidade de Sevilla, na Espanha. É realizada por casais de homens e mulheres, mas também podem ser formados casais com duas mulheres. Sevillanas é divida em uma ordem cronológica de quatro partes (primeira, segunda, terceira e quarta) que possuem maneiras distintas formas para dançar. Com essa diferença, o espectador pode verificar quando cada etapa da dança vai começar. A primeira parte é realizada passadas seguidas, a segunda trabalha com a roda, a terceira é o sapateado e a última parte é a dos careos. Jota, Estilo de dança muito comum na região de Aragón e que sofre algumas alterações em outras partes do país. • Culinária A culinária espanhola é composta de diferentes tipos de pratos devido à sua grande variedade geográfica, cultural e climática, é fortemente influenciada pela variedade de frutos do mar disponíveis nas águas em volta do país; sendo a Espanha o segundo maior (depois do Japão) consumidor de peixes. Como a Espanha tem uma história com muitas influências culturais, a riqueza e variedade de sua comida é impressionante. Muito da influência na culinária espanhola vem das tradições judaicas e mouras. Sendo a Espanha a porta de entrada para a introdução de vários produtos originários das Américas, sua culinária não poderia passar sem batata, tomate, pimenta e feijão. Essas são as principais influências que separam a comida espanhola da mediterrânea, as quais têm muitos alimentos e técnicas de cozinha em comum. Um hábito popular quando os espanhóis saem para comer fora é saborear "tapas" com sua bebida. Outro favorito tradicional é o churro com uma caneca de chocolate quente para molhá-lo. • Literatura Como uma das línguas mais importantes do mundo, o espanhol tem uma literatura muito rica. O renascimento e a época dourada da literatura espanhola O espírito do renascimento estava invadindo as letras espanholas e Espanha se estava convertindo também em um poder europeo dominante. No reino do emperador Carlos V, se publicou a primeira novela picaresca em 1554, o Lazarillo de Tormes, seu autor é desconhecido. Os últimos anos do século XVI e a maioria do s. XVII foram os melhores anos da literatura espanhola e se conheceram como os anos dourados. A obra chave deste período é a magnifica prosa que escreveu Miguel de Cervantes Saavedra, Don Quijote de la Mancha.. Nestes anos também houveram grandes dramaturgos como: Lope de Vega Carpio, Tirso de Molina, Guillén de Castro e Bellvís, e Juan Ruiz de Alarcón. Calderón de la Barca foi o último e provavelmente melhor escritor da época. Literatura neoclássica No século XVIII o neoclassicismo francês influenciou enormemente na literatura espanhola. Houveram três autores que destacaram dentro do decline literario, foram: Leandro Fernández de Moratín, Ramón de la Cruz e o poeta Juan Meléndez Valdés. O Romantismo Com a morte de Fernando VII em 1833, o romantismo se propagou com muita rapidez, era de origem dramático mas superficial. Muitas das obras dos escritores mais importantes: Ángel de Saavedra, duque de Rivas, José de Espronceda, e José Zorrilla e Moral, foram muito originais em suas peças curtas. • Arquitetura Com a queda do império romano, parte do território é ocupada por povos árabes, que dão sua contribuição para a arquitetura espanhola, como é o caso do castelo de Alhambra em Granada, assim como a Sinagoga de Santa Maria La Blanca em Toledo, que posteriormente será transformada em catedral cristã, promovendo grande fusão de estilos. Durante o século XIII, o estilo gótico francês invade a Espanha como pode ser conferida na catedral de Segóvia, que até o século XVI não havia sido concluída. A maioria dos prédios construídos no século XVI assumiam estruturas renascentistas, porém a ornamentação das fachadas, numa fusão do gótico, do mouro e do renascentista, formam um estilo espanhol distinto, denominado Plateresque, como a fachada da universidade de Salamanca. A interpretação religiosa das formas italianas pode ser vista nos clássicos pilares da catedral de Granada. O neoclassicismo encontra colaboradores em Calezas e Rodrigues, que são parcialmente responsáveis pela igreja de São Francisco el Grande em Madrid, enquanto a interpretação do rococó é vista na obra de Hipólito Rovira, como no palácio do Marquês de Dos Aguas, em Valência. Rovira é também o vencedor do concurso para reurbanização de Barcelona, porém seu projeto não foi executado, mas sim o projeto de Idelfonse Cerdá que tanto caracteriza a cidade de Barcelona, com suas quadras que conservam uma área não construída no interior. Próximo ao fim do século XIX e começo do século XX, Antônio Gaudi nega a funcionalidade com uma arquitetura surrealista e inesperada, realizando com maestria sua arte inspirada na natureza, dando vida às massas e formas com suas cores e detalhes. Suas obras são extraordinárias como a Casa Milà, o parque Guell e a bizarramente espetacular igreja da Sagrada Família que se encontra em obras até os dias de hoje. • Bibliografia www.portalsaofrancisco.com.br www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/mulher-culinaria-espanhola/culinaria-espanhola.php www.intravelturismo.wordpress.com/2011/02/25/comidas-tipicas-da-espanha/ www.espanha.costasur.com/pt/index.html www.espanha-turismo.com/

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